Ter medo é desconfiar de si mesmo...
O receio de certas coisas é trâmite
Que alvoroça o íntimo sem o limite
De começo e fim, tudo é quixotesco.
Num estágio de pavor vem o alerta
De que um perigo está em derredor,
É preciso intrepidez em escala mor
Para dissipar uma covardia perversa.
Verifica-se aceleração da adrenalina
Do corpo que, ansioso, não se anima
E uma preocupação excessiva vigora...
Tal fenômeno é uma espécie de fobia,
Deve ser combatido por assaz ousadia
De vencer o desconhecido nessa hora!
DE Ivan de Oliveira Melo