Nas ruínas do tempo
Perpetuo meus vícios,
Trago reminiscências,
Solto fumaça ao vento.
Nas catedrais seculares
Dobro em L os joelhos,
Faço súplicas absurdas,
Choro lágrimas velares.
Nas epopeias da arte
Sou valente e submisso,
Sou um eterno baluarte.
Mas... Diante da cortesia,
Talvez não entenda isto:
Sou fantoche da alegoria!
DE Ivan de Oliveira Melo