Vive-se numa trajetória homicida
Em que a violência campeia atroz,
Rios e afluentes se perdem na foz,
Desmancham-se sob o viés suicida.
Consuma-se a ingratidão do homem
Que tudo planeja visando ao estertor
Sacrifício da destruição sem sobrepor
Diante da adversidade o sobrenome.
Revoltas incendiárias remexem trupas
Entravadas sob medo de podres trutas
Envenenarem o teor de anátemas sãos...
A insensibilidade remonta vários séculos
Que juntos deterioram os tempos lóculos
E ainda hoje há cadáveres sob os chãos!
DE Ivan de Oliveira Melo