Eis um binômio que me faz refletir:
A vida e a morte, temas antagônicos.
Na experiência de viver há biônicos
Instantes que calam e gritam o porvir.
Na morte, todos os estresses dormem
Na vanguarda de jamais saírem à tona
Em busca de antídotos para o carcoma
Rejuvenescer e volver à vida sem totem.
Perecer é naufragar em vales sombrios
Donde a chuva na para, não há os estios
Para que a tempestade solar traga brilho.
Subsistir é uma máxima de teor apolítico
Em que cada ser é regido pelo seu signo
Que batalha para lapidar seu estribilho!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO